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WINNER

O argumento

Como em qualquer argumento, o mais complexo é estruturar, e depois desenvolver, um argumento cativante e se possível inovador
Ideia

            uma viagem de comboio 

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A Ideia para contar uma história, toda ela passada em comboios, começa algures entre Lisboa e Porto. Em 1993, frequentava a 2ª parte de um curso de animação organizado pelo Estúdio Filmógrafo no Porto e pelo Estúdio Laznnec em Rennes, França. Nessa altura viajava duas vezes por semana de comboio e apercebi-me que os compartimentos funcionavam como tubos de ensaio das sociedades.

 

No dia 23 de Novembro de 1994 e depois duma primeira sinopse e alguns desenhos, eu, o Gonçalo Teles, a Levina Valentim e o  Pedro Leitão estávamos de malas feitas para uma viagem de comboio até ao Algarve, onde nos seguintes três dias trabalhariamos num intenso brainstorming.

 

José Miguel Ribeiro

 

Brainstorm

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Um comboio cheio de gente onde todos tentavam conseguir o melhor lugar não passou de uma ideia de ínicio de viagem. De facto, o comboio ía quase vaziu, com mais compartimento que pessoas. Assim, tivemos que forçar a situação e entrar para compartimentos com uma ou duas pessoas, quando mesmo ao lado estavam compartimentos vazios. Apesar da reação de estranheza dos outros passageiros, a a experiência acabou por ser muito útil para a reunião que se seguiu, onde se elaboraram extenças listas de possiveis armas de crime, elementos a explorar no interior dum comparatimento, a mudanças de luz, etc.

 

A partir deste momento, a equipa dividiu-se em duas partes:  os rgumentistas Gonçalo Teles e Levina Valentim iriam desenvolver o argumento; os criadores gráficos , eu e o Pedro Leitão pesquisariamos o aspecto visual de cada personagem e os ambientes do filme.

 

José Miguel Ribeiro

Várias  versões
do argumento

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Depois de mais de dez versões do argumento e muitas dezenas de estudos gráficos, decidimos dar por concluído o dossier de apresentação da proposta do filme. Sentia que havia coisas que não estavam suficientemente desenvolvidas e que reveria mais tarde.

 

Foi a partir deste dossier que, nos meses seguintes, o produtor Luís da Matta Almeida tentou reunir as condições orçamentais mínimas para iniciar a fase de produção do filme

 

José Miguel Ribeiro

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